domingo, 22 de novembro de 2009

Origem dos mantras

Há vários milênios os mantras foram criados por tipos especiais de yôgins chamados Rishis. Rishi é um termo sânscrito que significa sábio; mais especificamente os sábios da antiguidade, especialistas em mantras. Por serem especialistas no assunto, foram eles que testaram e determinaram que mantras seriam benéficos e eficazes ao desenvolvimento do homem, sua finalidade, a língua que deveriam ser proferidos e a forma correta de executá-los.

Toda coletânea de mantras que utilizamos hoje foi criada pelos Rishis, que também definiram que deveriam ser vocalizados em sânscrito1.

Os mantras são uma espécie de fórmula sonora e seus efeitos se fazem sentir devido à vibração e ressonância de cada conjunto fonético vocalizado, quando este é impregnado na matéria sutil do organismo.

Tais conjuntos não devem ser deformados pelo tempo, para que esses efeitos permaneçam inalterados.

Mantra pode ser qualquer som, sílaba, palavra, frase ou texto, que detenha um poder específico. Porém, sua elaboração deve partir preferencialmente de uma língua morta, como o sânscrito, o latim, o aramaico, entre outras, por constituir uma base estável para a sua preservação.

Respeitando a tradição ancestral e assegurando a autenticidade do nosso método, utilizamos unicamente os mantras feitos em sânscrito, para obtermos os efeitos para os quais foram criados e não causar choque entre egrégoras2.



1 Sânscrito é uma lingua morta, língua clássica da Índia antiga, que influenciou praticamente todos os idiomas ocidentais.

2 Egrégora desígna a força gerada pelo somatório de energias físicas, emocionais e mentais de duas ou mais pessoas, quando se reúnem com qualquer finalidade. Todos os agrupamentos humanos possuem suas egrégoras características: todas as empresas, clubes, religiões, famílias, partidos, etc.





Informações obtidas nos livros: Tratado de Yôga, DeRose; 108 Mantras Comentados, Mestre Carlos Cardoso e O Poder do Mantra, Ricardo Mello e Caio Mello.


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